Visto por todo o mundo como um recurso precioso, chamado
até de “Ouro Negro”, o petróleo como matéria-prima até o combustível veicular
causa danos indispensáveis no meio ambiente, tanto direto como indiretos.
Segundo vários órgãos de preservação, ele é um dos principais responsáveis por
uma das maiores taxas de poluição de toda história.
No Brasil, os piores desastres ambientais envolvendo o
petróleo aconteceram em oleodutos da Petrobras, na Baía de Guanabara e no
Paraná.
Em 18 de janeiro
de 2000, um duto da Petrobras se rompeu na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro),
que ligava a Refinaria Duque de Caxias ao terminal Ilha d’Água, na Ilha do
Governador, causando uma mancha de 40 km² nas águas da baía, com o vazamento de
1,3 milhão de litros de óleo combustível.
No Paraná, em 16 de julho de 2000, o vazamento acontecia na
Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, derramando cerca de 35 mil
litros de óleo “cru”, tendo uma mancha naquelas águas de 120 km de extensão da
refinaria.
Mundialmente falando, uma das maiores catástrofes
conhecidas com o envolvimento do óleo, foi com o petroleiro Exxon-Valdez em
1989, quando o vazamento destruiu parte da fauna da costa do Alasca.
Para uma grande organização mundial do ambiente,
Greenpeace, o uso de combustível não renovável sempre causará riscos e,
eventualmente, grandes desastres. Para minimizá-los, foi posto em prática,
iniciativas governamentais que tem como objetivo, isolar zonas de risco e
recuperar zonas destruídas, como no Brasil, a Recupetro.
Além de afetar o ecossistema e química do local,
diretamente num vazamento, quando já transformado em combustível, o petróleo é
queimado produzindo vários poluentes que são emitidos na atmosfera, que depois
de um grande processo, acaba destruindo a saúde da população próxima.
Em vários países,
já está sendo minimizado a extração de petróleo por apresentar grandes riscos,
e requerer grande gastos financeiros, tais que nem sempre eram compensados com
a demanda. Portugal, por exemplo, recentemente vem solicitando o fechamento de
sua costa por haver grandes danos que podem se tornar irreparáveis com o passar
do tempo, tais como do meio ambiente até sua economia.
O parlamento brasileiro aprovou nesse ano medidas que devem
assegurar menor risco na extração do petróleo. Um diploma aprovado dia 7 de
Abril que obriga avaliações de risco e impacto ambiental antes da extração do
óleo em uma determinada região, definindo a área como “,segura”, “grande
risco”, etc. Esse projeto ainda deve se estender para alguns países da América
Latina, facilitando a recuperação e segurança da costa.
Referências:
http://www.bandab.com.br/jornalismo/justica-federal-condena-petrobras-por-vazamento-de-oleo-nos-rios-barigui-e-iguacu/
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